Grafismo indígena como possibilidade de contextualização para o ensino de geometria plana nos anos finais do ensino fundamental

dc.contributor.advisorCosta, Lucélida de Fátima Maia da
dc.contributor.authorGuerreiro, Eliomar Azevedo
dc.contributor.refereeCosta, Lucélida de Fátima Maia da
dc.contributor.refereeEleutério, Célia Maria Serrão
dc.contributor.refereeFonseca, Maildson Araújo
dc.date.accessioned2024-10-03T14:39:07Z
dc.date.accessioned2024-10-03T20:07:14Z
dc.date.available2024-09-30
dc.date.available2024-10-03T14:39:07Z
dc.date.issued2024-07-26
dc.description.abstractThis article presents results of qualitative research (Creswell, 2010) developed with the aim of understanding how indigenous graphics can constitute a context for teaching plane geometry in the final years of Elementary School. Methodological procedures include semi-structured interviews, document analysis, systematic observation (Marconi; Lakatos, 2021). The research was developed in Parintins-AM, with two participants from the Sateré-Mawé ethnic group. The theoretical basis, used to establish relationships between geometric ideas and cultural ideas perceptible in graphics, is composed by authors such as Vidal (1992) and Gerdes (2007), which shows that mathematical notions are also constructed outside the school context, in the development of sociocultural practices of different groups that master construction, painting, location techniques, etc. The results indicate that sociocultural practices such as graphics can be potentially significant contexts for mathematical learning.pt_BR
dc.description.resumoEste artigo apresenta resultados de uma pesquisa qualitativa (Creswell, 2010) desenvolvida com o objetivo de compreender como o grafismo indígena pode se constituir num contexto para o ensino de geometria plana nos anos finais do Ensino Fundamental. Os procedimentos metodológicos incluem entrevista semiestruturada, análise documental, observação sistemática (Marconi; Lakatos, 2021). A pesquisa foi desenvolvida em Parintins-AM, com duas participantes da etnia Sateré-Mawé. A base teórica utilizada para o estabelecimento de relações entre as ideias geométricas e as ideias culturais perceptíveis no grafismo, é composta por autores como Vidal (1992) e Gerdes (2011), a qual evidencia que noções matemáticas são construídas, também, fora do contexto escolar, no desenvolvimento de práticas socioculturais de diversos grupos que dominam técnicas de construção, de pintura, de localização etc. Os resultados indicam que práticas socioculturais como o grafismo podem ser contextos potencialmente significativos para a aprendizagem matemática.pt_BR
dc.identifier.citationGUERREIRO, Eliomar Azevedo. Grafismo indígena como possibilidade de contextualização para o ensino de geometria plana nos anos finais do ensino fundamental, 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Licenciatura em Matemática). Universidade do Estado do Amazonas, Parintins. 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.uea.edu.br/handle/riuea/6863
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUEApt_BR
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dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPráticas Socioculturaispt_BR
dc.subjectGrafismo Indígenapt_BR
dc.subjectGeometria Plana.pt_BR
dc.titleGrafismo indígena como possibilidade de contextualização para o ensino de geometria plana nos anos finais do ensino fundamentalpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR

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