Trocas gasosas e indicadores de estresse em plantas jovens de pau-debalsa [Ochroma pyramidale (Cav. ex Lamb.) Urban] e jatobá (Hymenaea courbaril L.) submetidos a dois ambientes de luz

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Data

2017-12-08

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Universidade do Estado do Amazonas

Resumo

Descrição

A principal ameaça à biodiversidade dos ecossistemas tropicais é a destruição das florestas e a perda de hábitats que tornam as áreas suscetíveis à degradação ecológica, causando prejuízos à flora e à fauna. Uma das estratégias para reestabelecer os ecossistemas degradados e facilitar a sucessão ecológica é o plantio de mudas de espécies pioneiras e não pioneiras de forma aleatória em linhas ou em grupos adensados, o que torna importante os estudos ecofisiológicos para o monitoramento das respostas fisiológicas das mudas influenciadas pelo meio ambiente, em que a intensidade luminosa e a temperatura do ar afetam a atividade fotossintética. O objetivo da pesquisa foi analisar o desempenho fotossintético de mudas de pau-de-balsa [Ochroma pyramidale (Cav. ex Lamb.) Urban] e de jatobá (Hymenaea courbaril L.) em ambientes de alta e baixa irradiância no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Campus V-8, Manaus. Sementes de pau-de-balsa e de jatobá foram cedidas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa/AM e da Fazenda Experimental da UFAM e postas para germinar no INPA. As mudas foram aclimatadas em viveiro (com 50% de sombreamento) por três meses, onde foi realizada a primeira medida, logo, trinta mudas de cada espécie foram separadas em dois ambientes: a pleno sol (alta irradiância) e em sombra de outras árvores (baixa irradiância). O desempenho fotossintético foi analisado com o Infrared Gas Analyzer (IRGA) pelas variáveis de fotossíntese máxima (A), condutância estomática (gs), rendimento quântico (α), irradiância de compensação (Ic), irradiância de saturação (Is) e respiração no escuro (Rd); e o estresse luminoso foi analisado pela emissão de fluorescência da clorofila a, que foi medida pelo rendimento do fotossistema II (Fv/Fm) e pela quantidade de pigmentos fotossintéticos (clorofila a, clorofila b e carotenoides). Para as análises dos dados, as médias foram submetidas ao teste de normalidade Shapiro-Wilk e à análise de variância Kruskal-Wallis, levando em consideração o nível de significância de 5%. Os resultados obtidos demonstram que a espécie pau-de-balsa obtém melhor desempenho fotossintético aclimatada a pleno sol e a espécie jatobá não apresentou diferença na taxa fotossintética entre os tratamentos de sol e sombra, porém, as mudas aclimatadas a pleno sol obtiveram maior estresse luminoso quando comparado ao tratamento de aclimatação a ambiente sombreado.

Palavras-chave

Ecofisiologia vegetal, Espécies florestais nativas, Pigmentos fotossintéticos, Fluorescência

Citação

ALENCAR, Gabriela Maciel. Trocas gasosas e indicadores de estresse em plantas jovens de pau-debalsa [Ochroma pyramidale (Cav. ex Lamb.) Urban] e jatobá (Hymenaea courbaril L.) submetidos a dois ambientes de luz. Manaus: Universidade do Estado do Amazonas, 2017.

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