O direito à sadia qualidade de vida e a síndrome de burnout enquadrada como doença ocupacional no Brasil
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Data
24-02-22
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Editor
Universidade do Estado do Amazonas
Resumo
Este estudo investiga a síndrome de burnout no Brasil e o seu enquadramento como
doença ocupacional, explorando suas causas, sintomas e consequências. Utilizando uma
abordagem qualitativa baseada em análises semiestruturadas, foram identificados fatores
organizacionais, como carga de trabalho excessiva e falta de apoio institucional, além de
fatores individuais, como falta de habilidades para lidar com o estresse, como principais
desencadeadores do burnout. Os resultados revelaram uma prevalência significativa da
síndrome entre os participantes, com sintomas que variam de exaustão emocional a
despersonalização e baixa realização pessoal. Além disso, foram identificadas
consequências negativas para a qualidade do cuidado ao paciente e para o bem-estar dos
profissionais. Este estudo destaca a importância de intervenções multifacetadas,
incluindo suporte organizacional, programas de autocuidado e desenvolvimento de
habilidades de gestão do estresse, para mitigar o impacto do burnout e promover a saúde
mental e a qualidade do cuidado, em que legislação brasileira desempenha um papel
crucial na prevenção e cuidado do burnout, estabelecendo limites para carga horária e
jornadas, prevendo programas de saúde ocupacional e promovendo a conscientização
sobre o tema.
Descrição
Palavras-chave
Síndrome de burnout, Burnout syndrome, saúde mental, mental health, meio ambiente, environment, legislação brasileira, Brazilian legislation