Preconceito linguístico nas aulas de língua portuguesa no ensino fundamental

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Data

2020-11-05

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Universidade do Estado do Amazonas

Resumo

O presente artigo tem como objetivo mostrar a existência do preconceito linguístico dentro do âmbito escolar, questionando quais os reais motivos que levam a essa realidade. O objetivo geral se destaca em descrever o preconceito linguístico presente no contexto escolar. Tendo como objetivos específicos: detectar as práticas pedagógicas que podem refletir sobre o preconceito; indagar como os alunos reagem quando alguém manifesta preconceito linguístico; conscientizar o respeito à diversidade da língua nos falantes. Essa sondagem foi realizada de forma abrangente acerca de ações recorrentes nas salas de aula. Essa pesquisa foi embasada em alguns teóricos: TARALLO (1994), BAGNO(1999), BORTONI-RICARDO (2004). Como o âmbito escolar se tornou praticamente uma arena de batalhas, onde alunos se defendem dos “leões” da norma culta ou a padrão os ataca de todas as maneiras dificultando o ensino-aprendizagem desses alunos que sobrevivem ou acabam resistindo à força gramatical. O enfoque da pesquisa é descrever as ocorrências do preconceito linguístico e assim, por sua vez conscientizar educandos e educadores a não se policiarem na famosa maioria dos radicais da língua gramaticada. Esse trabalho foi uma pesquisa de campo com uma proposta de aplicação de atividade a se realizar em sala de aula no Ensino Fundamental II com alunos dos 6º e 9º anos, foi proposto um questionário sobre o preconceito linguístico. Ao mesmo tempo, trata-se de uma pesquisa participativa no sentido de que os envolvidos, no caso os alunos e professores, atuaram de forma colaborativa para que os objetivos fossem alcançados.

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Palavras-chave

Língua, Tongue, Preconceito Linguístico, Linguistic Prejudice, Ensino fundamental, Elementary School

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