Proteômica e potencial da atividade trombolítica da propriedade desfibrinogenante, in vivo, do veneno da Serpente Amazônica Crotalus durissus ruruima (Houge 1965).
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Data
2008-12-30
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Universidade do Estado do Amazonas
Resumo
Através de análises por técnicas de eletroforese, uni e bidimensional, foram detectadas no veneno de Crotalus durissus ruruima proteínas com massas moleculares de ~ 14, 32 e 50 kDA. Por eletroforese SDS – PAGE TRIS – TRICINA foi detectada uma banda protéica de massa molecular de ~ 5 kDA que sugere compreender à crotamina. As atividades fosfolipase A2 e atividade coagulante também foram detectadas no veneno de Crotalus durissus ruruima. Frações do veneno de Crotalus durissus ruruima com atividade coagulante, in vitro, sob fibrinogênio e plasma humano foram obtidas por técnicas cromatográficas de filtração molecular e fase reversa. A atividade coagulante obtida pelas frações foi inibida só por PMSF, sugerindo que a toxina responsável pela atividade coagulante seja uma serinoprotease. A atividade proteolítica obtida por zimograma, utilizando como substrato fibrinogênio bovino, sugere a presença de enzimas trombina – símile com massas moleculares de ~ 25 a 40 kDA. Das frações coagulantes obtidas por cromatografia fase reversas somente uma fração (fração 09) apresentou atividade desfibrinogenante, in vivo, avaliada em camundongo. Essa atividade não foi inibida, in vivo, quando essa fração foi previamente incubada com soro humano. Os resultados sugerem que a atividade proteolítica do veneno de Crotalus durissus ruruima seja uma serinoprotease com potencial biotecnológico, como um possível antitrombolítico.
Palavras Chaves: Crotalus durissus ruruima, trombina – símile, atividade desfibrinogenante, atividade coagulante, serinoprotease
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Palavras-chave
Crotalus durissus ruruima, Trombina – símile, Atividade desfibrinogenante, Atividade coagulante, Serinoprotease