Carpintaria naval e sistema territorial uma análise a partir do estaleiro do Eraldo – Parintins (AM)
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Data
2017-10-20
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Editor
Universidade do Estado do Amazonas
Resumo
Descrição
Este estudo discorre sobre o trabalho desenvolvido em um estaleiro artesanal da cidade de Parintins-Am, onde se procurou analisar a partir da abordagem territorial o caso do Estaleiro do Eraldo, ou seja, conhecer como o mesmo se organiza dentro de um espaço a partir de práticas e do processo de territorialização. Os sujeitos investigados foram o proprietário do estaleiro e seus trabalhadores. Constatou-se que a carpintaria naval no estaleiro possui uma informalidade bem visível, onde este se localiza a margem do rio, o ambiente de trabalho é bem rústico com algumas adaptações para o desenvolvimento do trabalho. Essa atividade econômica cultural, passada ao longo do tempo por mestre detentores de conhecimento e habilidades que disseminam a prática de construir embarcações a seus familiares e aqueles que se dispõe a aprender a profissão. A divisão do trabalho se da com o mestre, carpinteiro, calafate e aprendiz, a principal matéria- prima é a madeira, as técnicas são bem antigas, passadas de geração a geração com nenhuma mudança significativa. O trabalho realizado no estaleiro artesanal é um trabalho que está além de uma atividade meramente produtiva, a criatividade do mestre e carpinteiros artesanais herdados ao longo do tempo por seus familiares faz surgir os barcos regionais. Estes barcos são o principal meio de transporte, pois é neles que os povos da região transitam nos rios da Amazônia.
Palavras-chave
Estaleiro Artesanal, Abordagem Territorial, Carpintaria Naval