O alfabetizar, a BNCC e minha formação docente

Abstract

A leitura e a escrita surgem eu meu cotidiano quando começo na escola, assim como acontece na vida de outras pessoas e naquele momento da vida, uma grande empolgação toma conta de mim por adentar ao mundo das letras. E ao seguir no Curso de Pedagogia, rememoro essa primeira vivência com a alfabetização, penso nelas na relação com minhas novas aprendizagens sobre prática pedagógica e metodologia da alfabetização e começo a olhá-las de um outro modo. Em meio a essa formação inicial em Pedagogia, temos contato com questões de políticas públicas e certas siglas permeiam esse momento: LDBEN, DCNEB, BNCC, RCA, entre outras. Assim, o objetivo geral desta pesquisa girou em torno de refletir sobre os discursos de alfabetização presentes na BNCC e sua relação com a realidade das crianças locais, a partir de minha perspectiva enquanto professora auxiliar e em formação inicial. Para isso, lançamos mão de ferramentas da pesquisa narrativa autobiográfica, trazendo pequenos fatos marcantes em minha formação escolar e acadêmica, buscando em minhas memórias esses acontecimentos emergentes (LARROSA, 2002) com a alfabetização, colocando-me diante de mim mesma enquanto estudante e professora. Na discussão teórica sobre o tema contei com Freire (2011), Soares (2006), Kleiman (1995), entre outros. Entre as memórias e reflexões sobre o alfabetizar, vejo-me ainda com práticas centradas nos processos de codificação e decodificação, nas quais o contexto das crianças é pouco contemplado, o uso social da língua é tangenciado e sigo em vias de (auto)formação para um alfabetizar de modo outro. PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização. Formação docente. Pesquisa narrativa autobiográfica.