Ensino de química na educação de jovens e adultos contribuições e limites de proposta educacional

Imagem de Miniatura

Data

2019-08-13

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade do Estado do Amazonas

Resumo

Neste trabalho são analisados contribuições e limites de uma proposta educacional para o Ensino de Química na Educação de Jovens e Adultos, com base nos princípios formativos de Paulo Freire e Jürgen Habermas, destacando os conceitos de diálogo, problematização e entendimento. O desenvolvimento dessa proposta agrega a pesquisa com ênfase qualitativa envolvendo três etapas, em Curitiba, estado do Paraná, em 2015. A primeira etapa foi destinada a conhecer condições e características dos sujeitos envolvidos nas ações educativas. Na segunda etapa, com o reconhecimento de situações-limites, foram desenvolvidas atividades educacionais e materiais didáticos. Na terceira etapa, após o desenvolvimento das ações educativas, foram realizadas entrevistas com os participantes. Os dados foram analisados conforme Análise de Conteúdo. No que concerne às contribuições dessa proposta, destacam-se o diálogo, a problematização e a busca por entendimento. Contudo, foram identificados limites relacionados à percepção de alguns estudantes sobre esse processo. Palavras-Chave: Educação de Jovens e Adultos. Ensino de Química. Diálogo. Problematização. Entendimento.

Descrição

Palavras-chave

Educação, Jovens e Adultos, Ensino de Química, Diálogo, Problematização

Citação

ARROIO, A. et al. O show da química: motivando o interesse científico. Química Nova, v. 29, n. 1, p. 173-178, 2001. BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2012. BUDEL, G. J. &GUIMARÃES, O. M. Ensino de química na EJA: uma proposta metodológica com abordagem do cotidiano. In: CONGRESSO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA, 1., 2009, Londrina. Anais. Londrina: CPEQUI, 2009. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Diário Oficial da União República Federativa do Brasil, Brasília, 19 jul. 2000. COELHO, F. J. F. O ensino das ciências e o mundo do trabalho: considerações sobre a educação de jovens e adultos no estado do Rio de Janeiro. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 8., 2011, Campinas. Atas. Rio de Janeiro: ABRAPEC, 2011. COSTA, L. S. P. Análise da elaboração conceitual nos processos de ensino-aprendizagem em aulas de Química para jovens e adultos: por uma formação integrada. 2010.Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática), Universidade Federal de Goiás, Goiânia. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 19. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 48. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. GADOTTI, M.; ROMÃO, J. E. Educação de jovens e adultos: teoria prática e proposta. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2006. GADOTTI, M. Um legado de esperança. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002. HABERMAS, J. Racionalidade e comunicação. Lisboa: Edições 70, 2002. Manaus | v.12 | n.26 | ago-dez | 2018 ISSN: 1984-7505 109 HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo I: racionalidade da ação e racionalização social. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012a. HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo II: sobre a crítica da razão funcionalista. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012b. LAMBACH, M. Formação permanente de professores de química da EJA na perspectiva dialógico-problematizadora Freireana. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013. LEÃO, M. F. Ensinar química por meio de alimentos: possibilidades de promover alfabetização científica na educação de jovens e adultos. 2014. Dissertação (Mestrado em Ensino), Centro Universitário Univates, Lajeado. MARTINS, W. S. Educação de jovens e adultos: proposta de material didático para o ensino de Química. 2007. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências), Universidade de Brasília, Brasília. MORROW, R. A.; TORRES, C. A. Jürgen Habermas, Paulo Freire e a pedagogia crítica: novas orientações para a educação comparada. Educação, sociedade & culturas, Porto, n. 10, p. 123-155, 1998. PELUSO, T.C.L. Diálogo & Conscientização: alternativas pedagógicas nas políticas públicas de educação de jovens e adultos, 2003. Tese (Doutorado em Educação), Universidade Estadual de Campinas, Campinas. PINTO, A. V. Sete lições sobre educação de adultos. 11. ed. São Paulo. Cortez, 2007. RAMOS, M. G.; MORAES, R. (2010). A avaliação em química: contribuição aos processos de mediação da aprendizagem e de melhoria do ensino. In: SANTOS, W. L P.; MALDANER, O. A. (Orgs.). Ensino de química em foco. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2010. p. 313-330. SCHNETZLER, R. P. (2004). A pesquisa no ensino de química e a importância da Química Nova na Escola. Química nova na escola, São Paulo, n. 20, p. 49-54, nov, 2004. STAKE, R. E. Pesquisa qualitativa: estudando como as coisas funcionam. Porto Alegre: Editora Penso, 2011. ZANON, L.B.; MALDANER, O.A. (Orgs.). Fundamentos e propostas de ensino de química para a educação básica no Brasil. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007.

Avaliação

Revisão

Suplementado Por

Referenciado Por

Licença Creative Commons

Exceto quando indicado de outra forma, a licença deste item é descrita como Acesso Aberto