As compreensões dos estudantes acerca do conhecimento sobre ótica: análise de uma atividade para o estudo de fenômenos da natureza

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Data

2013-01-21

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Universidade do Estado do Amazonas

Resumo

Os estudantes trazem à sala de aula um conjunto de explicações sobre determinado assunto, conhecido como conhecimentos prévios, muitas vezes diferente dos saberes científicos apresentados pela escola. Este ponto é essencialmente importante, uma vez que possibilita ao professor desacreditar que a apropriação de um conhecimento acontece pela simples transmissão. Os conhecimentos prévios são explicações funcionais para os objetos e fenômenos, muitas vezes pouco elaborados que precisam ser identificados e levados em consideração pelos professores de Física. Neste sentido, apresentamos uma experiência didática para o estudo do arco-íris, vivenciada em aulas de Física com estudantes da segunda série do ensino médio, analisada a partir dos pressupostos da Teoria da Aprendizagem Significativa. Entendemos que o ensino deve basear-se nas experiências pessoais que o estudante vivencia e que o papel do professor está na orientação e regulação das atividades, com vistas à transformação dos conhecimentos prévios em sua estrutura cognitiva. Assim, de acordo com o pensamento ausubeliano, se o professor deseja ensinar significativamente, é preciso descobrir aquilo que o estudante já sabe, para enfim, direcionar seus ensinamentos. Palavras-chave: Ensino de Física. Conhecimentos prévios. Conceitos científicos. Arco-íris

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Palavras-chave

Ensino de Física, Conhecimentos Prévios, Conceitos Científicos, Arco-íris

Citação

AUSUBEL, D. P. Aquisição e Retenção de Conhecimentos: Uma Perspectiva Cognitiva. Lisboa: Plátano, 2003 AUSUBEL, D. P; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia Educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. BORGES, M. R.; MORAES, R. Educação em Ciências nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998. MOREIRA, M. A.; MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: A teoria de David Ausubel. São Paulo: Centauro, 2001. NONAKA, IKUJIRO; TAKEUCHI, HIROTAKA. Criação de conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. NOVAK, J. D.; GOWIN, B. D. Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1996. OLIVEIRA, L. L. Imaginário Histórico e Poder Cultural: as Comemorações do Descobrimento. Estudos Históricos, Rio de Janeiro: CPDOC; FGV, vol. 14, n. 26, 2000, p.183-202. PEREIRA, M. O conhecimento tácito substantivo histórico dos alunos – no rastro da escravatura. BARCA, Isabel (org.) Perspectivas em Educação Histórica. Braga: Universidade do Minho. Centro de Estudos em Educação e Psicologia, p. 45-54, 2001. POLANYI, M. The Tacit Dimension. London. Routledge & Kegan Paul Ltd. 1967. POZO, J. I. Teorias cognitivas da aprendizagem. 3. ed. São Paulo: Artes Medicas, 1998. SAIANI, C. Valorizando o conhecimento tácito: a epistemologia de Michael Polanyl na escola. Tese (Doutoramento em Educação). SP: USP. 2003. SCHROEDER, E. Os conceitos espontâneos dos estudantes como referencial para o planejamento de aulas de ciências: análise de uma experiência didática para o estudo dos répteis a partir da teoria histórico cultural do desenvolvimento. Experiências em Ensino de Ciências, v.8, n.1, 2013.

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