Uma última canção para os olhos: a presença do cinema na poesia de Al Berto
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Data
2019-01-18
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Universidade do Estado do Amazonas
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A poesia produzida durante o século XX explorara, frequentemente, as potencialidades da imagem e dos processos de intermidialidade, a fim de produzir um discurso que visava a contenção do derramamento lírico. Todavia, o que se revela peculiar na obra de Al Berto é, precisamente, a duplicidade de tradições que convoca. Se, por um lado, a visualidade ocupa um lugar fulcral na sua escrita, por outro, torna-se inegável o tom confessional de muitos dos seus poemas. O presente ensaio foca-se, assim, na compreensão da coexistência entre estes dois vetores e no modo como emergem num discurso onde o cinema é, diretamente, convocado para o espetro poético.
Palavras-chave
Al Berto, Poesia, Cinema, Imagem, Intermidialidade
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