Malangatana e a máquina de guerra: ultracolonialismo português e estratégias de resistência

dc.contributor.authorDaie, Fábio Salem
dc.date.accessioned2019-01-22T15:55:20Z
dc.date.accessioned2024-09-26T21:30:44Z
dc.date.available2019-01-22T15:55:20Z
dc.date.issued2019-01-21
dc.descriptionAo abordarmos a obra de um artista como Malangatana Valente Ngwenya – e de parte representativa de escritores moçambicanos como José Craveirinha, Luis Bernardo Honwana e Noêmia de Sousa –, é preciso levar em conta o contexto sócio-econômico de Moçambique durante o período de 1930-1960, sob o domínio colonial português. Não obstante a presença lusitana na região remontar o século XV e embora a independência da colônia tenha ocorrido apenas em 1975, é ao longo dessas três décadas do século XX que o mesmo sistema alcançará o auge do processo de exploração econômica e de repressão social, funcionando, portanto, como representação máxima do esforço colonial português; processo definidor do legado de guerra e pobreza material que marcará o período pós-independência; e mecanismo que, por sua própria brutalidade, gerará as forças contrárias que contribuirão para o seu término, inclusive pela luta armada, a partir de 1961 – ano de surgimento da Frente de Libertação de Moçambique – FRELIMO.pt_BR
dc.description.abstractWhen addressing the work of an artist such as Malangatana Valente Ngwenya - and a representative part of Mozambican writers such as José Craveirinha, Luis Bernardo Honwana and Noêmia de Sousa - one must take into account the socioeconomic context of Mozambique during the 1930- 1960, under Portuguese colonial rule. Although the Lusitanian presence in the region dates back to the 15th century and although the independence of the colony occurred only in 1975, it is throughout these three decades of the twentieth century that the same system will reach the peak of the process of economic exploitation and social repression, , therefore, as the maximum representation of the Portuguese colonial effort; process that defines the legacy of war and material poverty that will mark the post-independence period; and a mechanism that, by its own brutality, will generate the opposing forces that will contribute to its end, including by the armed struggle, from 1961 - the year of the emergence of the Liberation Front of Mozambique - FRELIMOpt_BR
dc.identifier.issn21784744
dc.identifier.urihttps://ri.uea.edu.br/handle/riuea/5750
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMalangatana Valente Ngwenyapt_BR
dc.subjectMoçambiquept_BR
dc.subjectFRELIMOpt_BR
dc.subjectFrente de Libertação de Moçambiquept_BR
dc.titleMalangatana e a máquina de guerra: ultracolonialismo português e estratégias de resistênciapt_BR
dc.title.alternativeMalangatana and the war machine: Portuguese ultra-colonialism and resistance strategiespt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR

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