A formação contínua na promoção das analogias e metáforas em espaços não-formais

Abstract

A premissa da pesquisa encontra-se alicerçada ao embasamento teórico do estado da arte sobre analogias e metáforas, espaços não formais e formação contínua dos professores. A partir dos descritivos o estudo tomou forma permitindo assim que houvesse as interpretações e percepções referentes a temática. O estudo é de cunho bibliográfico com uma abordagem qualitativa. Autores como Glynn (1994), criador do modelo TWA (Teaching With Analogies) estudo das analogias, Sperber; Wilson (1995); Lakoff; Johnson (2002), responsáveis pela categorização das metáforas estão elencados em nosso aporte teórico. No que tange os saberes sobre espaço não-formal temos as concepções de Gohn (2006), Seiffert-Santos; Fachín-Terán (2013) e demais autores. Na interface da temática ao processo formativo do professor contemplamos o que versa Freire (1987;1996), Saviani (1987), Libâneo (1992), Nóvoa (1995) através de suas obras e achados. O estudo encontra-se dividido em 3 capítulos. Para o primeiro momento tem-se: Analogias e Metáforas em espaços não-formais: possibilidades a partir da formação contínua. Para o segundo momento temos os aspectos metodológicos percorridos no decorrer do estudo. Para o fechamento da dissertação tem-se no capítulo 3 as “ Narrativas docentes: Vivências e Experiências em Espaços Não-Formais contribuição para a promoção do uso das Analogias e Metáforas na Formação Contínua. No delinear da recolha dos dados, podemos dizer que as perguntas norteadoras foram respondidas conforme as narrativas obtidas dos 05 (cinco) sujeitos que partilharam de suas histórias de vida narradas através de suas experiências ao longo da trajetória pessoal e profissional. Para a promoção ao uso de analogias e metáforas, foi possível identificar que os professores utilizam essas linguagens para exemplificar assuntos tidos de maior dificuldade pelos alunos. Na experiência ao espaço não-formal é possível dizer que dentre os professores alguns fizeram e fazem uso dos espaços não-formais como locais difusores para o compartilhamento do conhecimento científico aos saberes do Ensino de Ciências. Para outros professores os espaços não-formais apresentam possibilidades e dificuldades para a execução de tais atividades pedagógicas sendo um dos fatores o deslocamento e o recurso financeiro no translado a esses locais. Concernente a formação contínua foi percebida que no decorrer dos anos que antecederam essa pesquisa, os sujeitos participantes ao estudo, participaram de cursos formativos as suas áreas de interesse, bem como a Secretaria do Estado do Amazonas- SEDUC ofereceu um leque de cursos com a finalidade de acrescentar no currículo desses professores cursos de especializações principalmente no tempo de isolamento social ocasionado pela Covid-19 na modalidade remota. Apesar do contratempo vivenciado ao longo da investigação científica foi possível extrair dados pertinentes no que diz respeito a temática sugerida aos leitores. Espera-se que o estudo sirva de evidência teórica para continuidade de investigação científica a linha de pesquisa aqui apresentada. Palavras-chave: analogias e metáforas, espaços não-formais, formação contínua.