Variação, preconceito e intolerância linguística: do ambiente físico para o digital

dc.contributor.authorEvangelista, Camilla dos Santos
dc.contributor.authorBarros, Nathalie Anne Conceição de
dc.contributor.authorMartins, Silvana Andrade
dc.date.accessioned2019-01-21T17:18:00Z
dc.date.accessioned2024-09-26T21:30:38Z
dc.date.available2019-01-21T17:18:00Z
dc.date.issued2019-01-21
dc.descriptionO presente artigo apresenta reflexões sobre o preconceito e a intolerância linguística que, contemporaneamente, têm sido evidenciados nas redes sociais, especificamente, no Facebook. Foram analisados alguns comentários de um post o qual ganhou notoriedade nas redes sociais por ter sido publicado por um famoso cantor brasileiro, no qual, segundo os preceitos da teoria da Sociolinguística Variacionista, manifesta-se, com veemência, o preconceito linguístico. Para fins de fundamentação teórica, utilizaram-se as obras de Bagno (2015, 2008, 2003), Oliveira (2012), Leite (2008), Soares (2000) e dentre outros, os quais abordam e trazem reflexões a respeito da relação entre as variações linguísticas, categorias sociais, as funções do uso da língua e o preconceito linguístico. Ao observar como os fãs do cantor se portam diante de tal situação referente às variações da língua, constatou-se que a grande maioria concorda com tal prejulgamento, menosprezo e opressão ao indivíduo desviante das normas cultas da língua, tal como mostrado na postagem. Isso permitiu que se confirmasse a presença do preconceito linguístico em ambiente virtual, demonstrando que essa discriminação linguística já fortemente disseminada em ambiente físico também se propagou nas redes sociais, com o advento da era digital.pt_BR
dc.description.abstractThis article presents reflections on the prejudice and linguistic intolerance that, at the same time, have been evidenced in social networks, specifically in Facebook. Some comments were analyzed from a post which gained notoriety in social networks because it was published by a famous Brazilian singer, in which, according to the precepts of the theory of Variationist Sociolinguistics, vehemently manifests the linguistic prejudice. For the purposes of theoretical foundation, the works of Bagno (2015, 2008, 2003), Oliveira (2012), Leite (2008) and Soares (2000) were used, as well as reflections on the relationship between the linguistic variations, social categories, the functions of language use and linguistic prejudice. When observing how the fans of the singer behave before such situation concerning the variations of the language, it was verified that the great majority agrees with such prejudgment, contempt and oppression to the deviant individual of the learned norms of the language, as shown in the posting. This allowed us to confirm the presence of linguistic prejudice in a virtual environment, demonstrating that this linguistic discrimination already strongly disseminated in the physical environment also spread in social networks, with the advent of the digital age.pt_BR
dc.identifier.issn25254529
dc.identifier.urihttps://ri.uea.edu.br/handle/riuea/5738
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonaspt_BR
dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectIntolerância linguísticapt_BR
dc.subjectPreconceito linguísticopt_BR
dc.subjectRedes Sociaispt_BR
dc.titleVariação, preconceito e intolerância linguística: do ambiente físico para o digitalpt_BR
dc.title.alternativeVariation, prejudice and intolerance from the physical environment to the digitalpt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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