O que é ser mulher negra? escrevivências de identidade negra amazônida
| dc.contributor.advisor | Tupinambá, Geraldo Valle | |
| dc.contributor.advisor-lattes | http://lattes.cnpq.br/1696181829016668 | |
| dc.contributor.author | Souza, Bianca Catarina Gonzaga de | |
| dc.contributor.author-lattes | http://lattes.cnpq.br/5795792261714234 | |
| dc.contributor.referee1 | Tupinambá, Geraldo Valle | |
| dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1696181829016668 | |
| dc.date.accessioned | 2025-03-25T18:48:24Z | |
| dc.date.issued | 2024-06-12 | |
| dc.description.abstract | How can writing be used to discuss issues of the intersectionality of social markers in a black Amazonian identity? The objectives of this work are to present black feminist thought and the work Um Defeito de Cor, by Ana Maria Gonçalves, in order to understand the construction and affirmation of social identity based on the researcher's academic and personal trajectory. Personal accounts of childhood, adolescence, emotional relationships with parents and religions, among others, were gathered. How does one construct and validate an identity based on affections, the way one relates, sees oneself and positions oneself? And what can be expected from this compilation of knowledge and reflection so that the violence directed at those who identify as women, black, bisexual and Amazonian ceases? The term escrevivência, coined by Brazilian writer Conceição Evaristo (2020), allows black researchers in Brazil to contribute to the issue of political identity classification in such an economically and racially unequal country, as well as the idea of intersectionality introduced by black feminist authors such as Sueli Carneiro (2019), Patricia Hill Collins (2019), bell hooks (2019) and Lélia Gonzales (2009) identify the markers such as classicism, sexism, racism and LGBTphobia that have taken shape in the socialization spaces of black women. Translating the experiences into words requires the individual marker, but without failing to formulate questions that impact the collective. The results show that themes such as poverty, femicide, unemployment, harassment and exclusion are common to the lives of black Brazilians and how the writing of black women in their various capacities can remedy negative stereotypes stemming from racist and sexist structures. To this end, this work sought to understand how the writing produced by black women and for black women contributes to the construction of the social condition of black Brazilian women. | |
| dc.description.resumo | Como a escrevivência pode ser utilizada para discutir questões de interseccionalidade de marcadores sociais em uma identidade negra amazônida? Os objetivos referentes a este trabalho são apresentar o pensamento negro feminista e a obra Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves para compreender a construção e afirmação de identidade social a partir da trajetória acadêmica e pessoal da pesquisadora. Foram reunidos relatos pessoais da infância, adolescência, relacionamento afetivo com os pais, com religiões, dentre outros. Como se constrói uma identidade a partir dos afetos, da maneira de se relacionar, de se enxergar e de se posicionar? E o que se pode esperar desse compilado de conhecimento e reflexão para que cessem às violências direcionadas a quem se identifica como mulher, negra, bissexual e amazônida? O termo escrevivência propulsionado pela escritora brasileira Conceição Evaristo (2020) permite a pesquisadores negres do Brasil contribuir sobre o tema da classificação de identidade política num país tão desigual economicamente e racialmente bem como a ideia de interseccionalidade introduzidas por autoras do feminismo negro como Sueli Carneiro (2019), Patricia Hill Collins (2019), bell hooks (2019) e Lélia Gonzales (2009) identificam os marcadores tais como o classicismo, o machismo, o racismo e a LGBTfobias se concretizaram nos espaços de socialização de mulheres negras. Traduzir as vivências em palavras requer o marcador individual, mas sem deixar de formular questões que impactam o coletivo. Os resultados encontrados revelam temas como pobreza, feminicídio, desemprego, assédio, exclusão, são comuns às vidas de brasileiras negras e como a escrita de mulheres negras em suas diversas qualidades pode remediar estereótipos negativos advindo de estruturas racistas e machistas. Para isso, este trabalho buscou compreender como a escrevivências produzidas por mulheres negras e para mulheres negras contribuem para construção da condição social da mulher negra brasileira. | |
| dc.identifier.citation | SOUZA, Bianca Catarina Gonzaga de. O que é ser mulher negra? escrevivências de identidade negra amazônida. 2024. Mestrado (Ciências Humanas). Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2024. | |
| dc.identifier.uri | https://ri.uea.edu.br/handle/riuea/7429 | |
| dc.publisher | Universidade do Estado do Amazonas | |
| dc.publisher.initials | UEA | |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas | |
| dc.relation.references | AMADOR DE DEUS, Zélia. Ananse Tecendo Teias Na Diáspora: uma narrativa de resistência e luta das herdeiras e dos herdeiros de Ananse. Belém: Secult/PA, 2019 BENITES, Sandra. A memória demarca o nosso corpo. Cadernos Selvagens. 2023. BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022. BOURDIEU, Pierre. Esboço de auto-análise. São Paulo. Companhia das Letras, 2005. BRASIL Ministério das Mulheres. Relatório Anual Socioeconômico da Mulher. 1ª Impressão. Brasília:.Ministério das Mulheres, Abril, 2024, 468 p. Disponível em: https://www.gov.br/mulheres/pt-br/central-de-conteudos/noticias/2024/abril/relatorio-anual-so cioeconomico-da-mulher-volta-a-ser-publicado-apos-quatro-anos/MMulheres_RASEAM_202 4.pdf> . Acesso em: 20 de abril de 2024. CARNEIRO, Sueli. Escritos de uma vida. Jandaíra, 2020. COLLINS, Patricia Hill et al. Pensamento Feminista: conceitos fundamentais. Bazar do Tempo Produções e Empreendimentos Culturais LTDA, 2019. EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres Belo Horizonte: Nandyala, 2011. GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. 1959 GONZAGA, Paula Rita Bacellar. “A gente é muito maior, a gente é um corpo coletivo”: produções de si e do mundo a partir da ancestralidade, afetividade e da intelectualidade de mulheres negras lésbicas e bissexuais. Orientadora: Claudia Andrea Mayorga Borges. 2019. 374 f. Tese (Doutorado em Psicologia). Universidade Federal de Minas Gerais. GONZALES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, v. 2, n. 1, p. 223-244, 1984 HOOKS, bell. Olhares negros: raça e representação. São Paulo, Elefante, 2019. LORDE, Audre et al. Pensamento Feminista: conceitos fundamentais. Bazar do Tempo Produções e Empreendimentos Culturais LTDA, 2019. MOURA, Roberto. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. 2 ed. Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 1995. NETO. RAMOS, Silviane. Tereza de Benguela: a rainha. Disponível em: . Acesso em: 01 de janeiro de 2025. SAMPAIO, Patrícia Maria Melo (Ed.). O fim do silêncio: presença negra na Amazônia. Editora AÇAÍ/CNPq. 2011. SALLES, Vicente. O negro no Pará: sob o regime da escravidão. Rio de Janeiro: 1971. SILVA, Vagner Gonçalves da. at all Através das águas: os bantu na formação do Brasil. São Paulo. E- Book. FEUSP, 2023. TRINDADE, Azoilda Loretto da. A formação da imagem da mulher negra na mídia. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005. QUEIROZ, Rafaele Cristina de Souza. Escrevivências de corpos racializados com a assistência médica em Careiro/AM e Manaus/AM. 2023. 166 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (Am), 2023 | |
| dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | en |
| dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | |
| dc.subject | Escrevivência | |
| dc.subject | Writing | |
| dc.subject | Autoetnografia | |
| dc.subject | Autoethnography | |
| dc.subject | Narrativa | |
| dc.subject | Narrative | |
| dc.subject | Feminismo negro | |
| dc.subject | Black feminism | |
| dc.subject | Identidade | |
| dc.subject | Identity | |
| dc.subject | Mulheres Negras | |
| dc.subject | Black women | |
| dc.subject | Amazônida | |
| dc.subject | Amazonian | |
| dc.title | O que é ser mulher negra? escrevivências de identidade negra amazônida | |
| dc.title.alternative | What does it mean to be a black woman? Writings of black Amazonian identity | |
| dc.type | Dissertação |
Arquivos
Pacote original
1 - 1 de 1
Carregando...
- Nome:
- O_que_é_ser_mulher_negra_escrevivências.pdf
- Tamanho:
- 12.04 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
