Lagartos (Squamata lacertilia) de áreas urbanas

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Data

2021-08-06

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Universidade do Estado do Amazonas

Resumo

A Amazônia apresenta a maior riqueza de lagartos entre os biomas brasileiros, no entanto, para muitas localidades esses valores ainda são subestimados, tendo regiões subamostradas ou não amostradas. Esse estudo inventariou localmente as espécies de lagartos ao longo da paisagem urbana, rural e florestal no município de Tabatinga, Amazonas, Brasil. Os dados foram coletados através de três métodos complementares de amostragem para o registro dos lagartos: Procura Limitada por Tempo (P.L.T.), Encontros Ocasionais (E.O.) e Registros Fotográficos por Terceiros (R.F.T.). Foram registrados 148 indivíduos de lagartos de 28 espécies distribuídas em 11 famílias. A família Dactyloidae teve o maior número de espécies com 7 espécies, seguida pelas famílias Gymnophthalmidae, Sphaerodactylidae e Tropiduridae, com quatro espécies cada, a família Teiidae com três espécies, e as famílias Alopoglossidae, Gekkonidae, Iguanidae, Mabuyidae, Phyllodactylidae e Polychrotidae, com uma espécie cada. O método de P.L.T. foi o que registrou a maior riqueza de espécies com 18 (64,3%), sendo que dessas, 7 espécies foram exclusivas desse método. O método E.O registrou 14 (50%) espécies e 7 espécies exclusivas. E o método R.F.T. registrou a menor riqueza de espécies com 8 (28,5%) e três espécies exclusivas. Apenas Ameiva a. ameiva foi registrado pelos três métodos de amostragem. A riqueza de espécies e a abundância de indivíduos de lagartos registrados foram expressivos e similares a de outros estudos na região Amazônica. Cinco espécies de lagartos foram registradas somente para o ambiente urbano, revelando a importância de realizar estudos voltados a levantamento de espécies em áreas urbanizadas.

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Palavras-chave

Riqueza, Abundância, Amazônia, Lagartos, Rio Solimões

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