Escola e variação linguística- um estudo de caso entre alunos de uma turma de 6º ano do ensino fundamental de uma escola da rede pública de Maués

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Data

2019-08-02

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Universidade do Estado do Amazonas

Resumo

O presente artigo visa evidenciar os aspectos de preconceitos linguísticos no meio escolar entre alunos de 6º ano de uma turma do Ensino Fundamental. A relevância desse estudo é justificada pelo fato do referido tema ainda não ter sido abordado de forma adequada na escola a qual ainda está ligada a errônea ideia de recriminar as variações linguísticas, insistindo em ensinar apenas a variedade tida como padrão. Essa pesquisa vem buscando compreender essas complicações linguísticas e até que ponto elas podem prejudicar o aluno. Buscando evidenciar os preconceitos existentes entre falantes de uma variedade padrão e uma variedade não padrão e trazendo assim a importância de conscientizar os alunos, que o preconceito linguístico se dá pela a ignorância de não aceitarmos as várias línguas que existe em nossas regiões. A pesquisa é de natureza qualitativa, pois busca-se compreender como se dá esse fenômeno em sala de aula. Como método de procedimento utilizou-se o estudo de caso, o tipo de pesquisa foi o bibliográfico e a pesquisa de campo. A pesquisa foi embasada pelos seguintes teóricos: Antunes (2009), Bagno (1999), Bakhtin (1997); e outros. Entendemos assim que o reconhecimento da existência de muitas variações linguísticas está ligado ao contexto social que o aluno está incluso e que as escolas devem entender que é de suma importância a associação dessas variações e entender que as normas não-cultas não devem ser objetos de preconceito, mas sim respeitadas como elementos importantes da comunicação.

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Palavras-chave

Preconceito Linguístico, Escola, Ensino Fundamental, Estudo de Caso

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