A arte de fazer como patrimônio imaterial
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Data
2019-01-18
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Universidade do Estado do Amazonas
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RESUMO:Nas últimas décadas, o revigoramento do interesse pelo passado implica o investimento discursivo na memória, depositária do afã pela retenção da experiência histórica, esvaziada de sentido frente à vertiginosa obsolescência que notabiliza a sociedade contemporânea. Contudo, uma vez que a “memória oficial”, assentada no dilema entre a lembrança e o recalque, possui caráter excludente, tornam-se politicamente significativas memórias disjuntivas como as manifestações populares, capazes de apresentar formas contra-hegemônicas de articulação identitária. Nesse diapasão, este trabalho concebe a imaterialidade como necessário alargamento do conceito de patrimônio, uma vez que democratiza a participação de diferentes estratos sociais na organização da cultura. Assim, este trabalho procede a um estudo em torno do patrimônio intangível, com enfoque em uma das expressões da cultura imaterial peculiares à microrregião do Médio Piracicaba, Minas Gerais: a arte de preparar a goiabada-cascão, guloseima popular nessa microrregião, sobretudo em Barão de Cocais. O preparo do doce constitui uma espécie de argamassa social, pois sedimenta vínculos de pertencimento por meio da transmissão inter geracional de conhecimentos culinários e da realização de festas que avigoram o liame entre os cidadãos
Palavras-chave
Patrimônio imaterial, Memória cultural, Culinária
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