Corpo incômodo

dc.contributor.advisorPassos,Yara dos Santos Costa
dc.contributor.advisor-latteshttp://lattes.cnpq.br/3886129763007101
dc.contributor.authorAssis,Moises Pereira
dc.contributor.referee1Passos,Yara dos Santos Costa
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3886129763007101
dc.contributor.referee2Mourão ,Vilma Maria Gomes Peixoto
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0619047385832293
dc.contributor.referee3Tenorio,Valdemir de Oliveira
dc.contributor.referee3Latteshttps://orcid.org/0000-0002-6560-5807
dc.date.accessioned2025-05-22T14:26:46Z
dc.date.issued2024-12-17
dc.description.abstractRecalling my memories is the main reason for constructing a narrative of my transgender process,where every mark, every scar and every gesture are traces of identity experiences. Guided by the concept of “Escrevivência” (Evaristo, 2009), as a research methodology, I trace alternative paths of writing, outside academic standards. Uncomfortable Body is a parallel research between the oppression, exposure and violations imposed by the heteronormative sex-gender 'cystem' and my dissident corporeal trajectory/life experience. With this, I formulate three corporeal epistemologies as an experience that constitutes my body through the processes that have marked it: Uncomfortable, (Self)Subversion and Non-Binary Existence. I use the momentary capture, the(performative) photographic records, to connect ephemeral memories between past and present,and constitute an internal dialog with myself. The reverberations postulated here have generated a corporeality that is not an end, but rather other possibilities for continuing
dc.description.resumoRecordar as minhas memórias é o principal motivo para construir uma narrativa do meu processo de Transgeneridade, onde cada marca, cada cicatriz e cada gesto são vestígios de experiências identitárias. Guiada pelo conceito de “Escrevivência” (Evaristo, 2009), como uma metodologia de investigação, traço caminhos alternativos de escritas, fora dos padrões academicistas. Corpo Incômodo é uma pesquisa paralela entre a opressão, exposição e violações impostas pelo 'cistema'heteronormativo de sexo-gênero e a minha trajetória corpórea dissidente/experiência de vida.Com isso, formulo três epistemologias corpóreas como uma experiência que constitui o meu corpo através dos processos que o marcaram: Incômodos, (Auto)Subversão e Existência Não-Binária. Utilizo a captura momentânea, os registos fotográficos (performativos), para conectar memórias efémeras entre passado e presente, e constituir um diálogo interno comigo mesma. As reverberações aqui postuladas geraram uma corporeidade que não constitui um fim, mas sim, possibilidades outras de continuar.
dc.identifier.citationASSIS,Moises Pereira.Corpo incômodo,2025.Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Dança). Universidade do Estado do Amazonas, Manaus,2025
dc.identifier.urihttps://ri.uea.edu.br/handle/riuea/7584
dc.publisherUniversidade do Estado do Amazonas
dc.publisher.initialsUEA
dc.relation.referencesANDREOLI, Giuliano Souza. Dança, gênero e sexualidade: um olhar cultural. Conjectura, v. 15, n. 1. janeiro-abril de 2010.AUSTIN, John. Quando Dizer é Fazer: Palavras e Ação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1990 [1962]. Tradução Danilo Marcondes.BARRETO, A.V. P.; HONORATO, C. de F. Manual de sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro, RJ: Objeto Direto, 1998. BENTES, Ivana. Biopolítica Feminista e Estéticas Subversiva. Matrizes v.11 - n.2 Maio/Agosto 2017. São Paulo - Brasil. p. 93-109.BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Revista Odontol. Univ. Cidade de São Paulo, SP, v. 18, n.3, p. 265-274, 2006. Disponível em < https: // periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdci/article/view/1896> . Acesso em 14 de Julho de 2024.BORBA, Rodrigo. A Linguagem Importa? Sobre performance, performatividade e peregrinações conceituais. cadernos pagu, ed. 43. julho-dezembro de 2014. p. 441-474. BUTLER, Judith. Corpos que Importam: Os limites discursivos do “sexo”. n-1 edições. São Paulo. crocodilo. 2019. Tradução de Veronica Daminelli e Daniel Yago Françoli. BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003 [1990].COSTA, Liana Gesteira; SETENTA, Jussara Sobreira. Dramaturgia como processo: Espaço para Composição de Si na Dança. Anais do V Encontro Científico Nacional de Pesquisadores em Dança. Natal: ANDA, 2017. p. 1103-1115. ELIAM, Isabella T. A Heteronormatividade no Ambiente Escolar. Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2013. ISSN 2179-510X. EVARISTO, Conceição. Gênero e Etnia: Uma Escre(vivência) de Dupla Face. In: MOREIRA, Nadilza Martins de Barros; SCHNEIDER, Liane (Org). Mulheres no Mundo: etnia, marginalidade e Diáspora. João Pessoa: Ideia; Editora Universitária UFPB, 2005. FARIAS, Nicole Costa; JÚNIOR, Carlos Alberto Mourão. Memória. Psicologia Reflexão e Crítica, 28(4), 780-788.FERREIRA, B. Glauco. ‘Arte Queee’ no Brasil? Relações raciais e não-binarismos de gênero e sexualidade em expressões artísticas em contextos sociais brasileiros. Urdimento, v.2, n. 27, p.206-227, Dezembro 2016. FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: A vontade de Saber. São Paulo, Graal, 2005.GALLINA, Justina Franchi. A Necessidade da Subversão: A Teoria Queer na Educação. Estudos Feministas, Florianópolis, 14(1): 305-323, Janeiro-Abril 2016.GELAIN, Gabriela Cleveston. Palavra, Profanar e (Re)existir no Espaço Público: Corpos Dissidentes no Centro de São Paulo. Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 42° Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação -Belém. PA - 2 a 7/09/2019.HALL, Donald E. Queer Theories. Londres, Palgrave, 2003.HANNA, Judith L. Dança, sexo e gênero: signos de identidades, dominação e desejo. Rio de Janeiro, Rocco, 1999.JAGGER, Gill. Judith Butler: Sexual Politics, Social Change and the power of the performative.Nova York, Routledge, 2008.JESUS, Cassiano Celestino. O que é a Teoria Queer? Notas Introdutórias de um Saber Subalterno, Subversivo e Contra-hegemônico. Verdades da História, [online], v. 9, n.2, p. 21-34,dez, 2016, ISSN 1982-4238.LIBLIK, Carmem Silva da Fonseca Kummer. A Contrassexualidade como Superação das dicotomias de Gênero e Sexo. Estudos Feministas, Florianópolis, 24(2): 292, Maio-Agosto 2016.LIMA, Helena Taner. Não-Binariedade: Uma Saída da Colonialidade de Poder-Saber-Ser e de Gênero. Revista Seara Filosófica, Número 21, Inverno/2020, pp. 170-184. LOURO, Guacira L. Teoria Queer: Uma Política Pós-Identitária para a Educação. In: Revista Estudos Feministas, v. 9, n. 2, Florianópolis: IFCH, 2001.LOURO, Guacira L. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte, Autêntica, 2004.MENDES, Cláudio Lúcio. O corpo em Foucault: superfície de disciplinamento e governo.Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, EDUFSC, n. 39, p. 167-181, Abril de 2006.MISKOLCI, Richard. A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização.Sociologias, vol. 21, Porto Alegre-RS, UFRGS, 2009, p. 150-182.NASCIMENTO, Letícia. Transfeminismo. Coleção Feminismos Plurais. São Paulo, Jandaíra,2021.PASSOS, Yara dos S. C. Metodologia CASA: por mais autonomia na dança. In Revista Cidade Nuvens, v. 1, n. 09, 2024, p. 49 – 53.PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. A Teoria Queer e a Reinvenção do Corpo. cadernos pagu (27),Julho-Dezembro de 2006: pp. 469-477.PINTO, Joana Plaza. Conexões teóricas entre performatividade, corpo e identidades. DELTA.Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, vol. 23, São Paulo, PUC, 2007, p.1-26.PRADIER, Jean-M. Etnocenologia. In: GREINER, Christine; BIÃO, Armindo (Org.). Etnocenologia: textos selecionados. São Paulo, Annablume; Gipe-CIT, 1998.PRECIADO, B. Paul. Manifesto Contrassexual. Políticas Subversivas de Identidade Sexual. n-1 edições, 2014, 223 p. São Paulo.PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013. REIS, Neilton; PINHO, Raquel. Gêneros Não-Binários, Identidades, Expressões e Educação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 24, n.1, p. 7-25, Jan/Abr. 2016. ____________; CASTRO, Rony Polato. Narrativas de Experiências na Não-Binaridade: Discutindo Gênero, Identidades e Diferenças. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica,Salvador, v. 4, n.11, p. 504-520, Maio/Ago 2019.RESENDE, Catarina A Escrita de Um Corpo Sem Órgãos. Fractal Revista De Psicologia, v.20 -n.1, p. 65-76, Jan/Jun. 2008.SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho científico. Belo Horizonte, MG: Inter livros, 1972.SERRANO, Leo. Foto Performance como zona de interrogação. Curso de Pós-Graduação em Artes Visuais. Doutorado PPGAV - UFBA. Salvador, 2021. SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação e Realidade, Porto Alegre: UFRGS, vol. 20, n. 2, p. 71-99, 1995 SCHECHNER, Richard. O que é Performance? Performance Studies: One Introduction. (NY: Routledge 2006, p. 28-51). In: SERRANO, Leo. Foto Performance como zona de interrogação.Curso de Pós-Graduação em Artes Visuais. Doutorado PPGAV - UFBA. Salvador, 2021.SILVEIRA, Ronie. A Monstruosidade da Vida Contemporânea. Synesis, v. 9, n.1, p. 165-179,Jan/Jun 2017, ISSN 1984-6754.SOUZA, Alex da Silva. Masculinidade Hegemônica: Contingências relacionadas ao déficit de autocuidado à saúde em homens. Revista Perspectiva, 2022, vol. 13, n.2, pp. 207-218. SOUZA, Angélica Silva; OLIVEIRA, Guilherme Saramago; ALVES, Laís Hilário. A pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Cadernos da Fucamp, v. 20, n. 43, p. 64-83, 2021.Telmo Fernandes; Louro, Guacira Lopes. Um Corpo Estranho – Ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Revista Crítica de Ciências Sociais, 76 | 2006, 145-147.
dc.subjectCorporeidade
dc.subjectEscrevivência
dc.subjectFoto Performance
dc.subjectMemória
dc.subjectTransgeneridade. Corporeality
dc.subject‘Escrevivência’
dc.subjectMemory
dc.subjectPhoto Performance
dc.subjectTransgender
dc.titleCorpo incômodo
dc.title.alternativeUncomfortable body
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Corpo_incômodo.pdf
Tamanho:
38.7 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format