Malangatana e a máquina de guerra: ultracolonialismo português e estratégias de resistência
Nenhuma Miniatura Disponível
Arquivos
Data
2019-01-21
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade do Estado do Amazonas
Resumo
Descrição
Ao abordarmos a obra de um artista como Malangatana Valente Ngwenya – e de parte representativa de escritores moçambicanos como José Craveirinha, Luis Bernardo Honwana e Noêmia de Sousa –, é preciso levar em conta o contexto sócio-econômico de Moçambique durante o período de 1930-1960, sob o domínio colonial português. Não obstante a presença lusitana na região remontar o século XV e embora a independência da colônia tenha ocorrido apenas em 1975, é ao longo dessas três décadas do século XX que o mesmo sistema alcançará o auge do processo de exploração econômica e de repressão social, funcionando, portanto, como representação máxima do esforço colonial português; processo definidor do legado de guerra e pobreza material que marcará o período pós-independência; e mecanismo que, por sua própria brutalidade, gerará as forças contrárias que contribuirão para o seu término, inclusive pela luta armada, a partir de 1961 – ano de surgimento da Frente de Libertação de Moçambique – FRELIMO.
Palavras-chave
Malangatana Valente Ngwenya, Moçambique, FRELIMO, Frente de Libertação de Moçambique
Citação
Avaliação
Revisão
Suplementado Por
Referenciado Por
Licença Creative Commons
Exceto quando indicado de outra forma, a licença deste item é descrita como Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil